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sábado, 10 de outubro de 2009

Entrelinhas para ti


Te escrevi um tanto de cartas, mas joguei.
Joguei tal como fiz com suas lembranças e marcas; deixá-las entulhadas seria o melhor que eu poderia fazer naquele momento passado, onde nem eu mesmo conhecia onde estava.
Agora me deu vontade de resgatar as velhas palavras, escritas ora com paixão, ora com decepção
regadas sempre com meu maior furor.
Me deu vontade de revivê-las para lembrar como é bonita a itensidade do sentimento que o ser humano pode alcançar;
resgatei não só minhas orações que formaram prosas majestosas, peguei também meu fiozinho de esperança no bom da humanidade que se encontrava perdido.
Imagine só se cada um reencontrasse o amor que um dia teve dentro de si ..
então todos os dias seriam claros, e o sol mais ouro
até os desenhos das nuvens seriam percebidos por todos, e veriam como o céu é azul.
Te escrevi essa carta para que despertes.
Não quero que desperte o amor que um dia teve por mim, nem qualquer outro adormecido.
Quero que faça como eu, que sinta como eu
faça o bem para você e tire de suas caixas e gavetas seu bom amor que foi amontoado tantas e tantas vezes,
sinta a paz que a brisa faz questão de te trazer todos os dias, e não faça mais a desfeita de perceber somente seu frescor.
Quando se resgata qualquer tipo de sentimento bom, passamos a interpretar o mundo nas entrelinhas ..
meu bem, como isso faz bem!
Te aconselhei porque te gosto muito ..
beijos, de alguém que deseja ver-te entrelinhado.

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