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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mamãe quero ser militante

Passadas as eleições, agora todo mundo pode voltar pra vidinha monótona e acomodada médio-burguesa.
Tá bom, acabaram os dois meses onde todos viram cientistas políticos, militantes e debatem aqui e acolá em prol de seu candidato - é, porque a maioria votou mesmo na figura e se esqueceu que quem governa é o partido e toda parafernalha que este carrega.
Você já pode tirar o site da VEJA e da Carta Capital - sim, porque pra debater tem que saber da esquerda e da direita, né - aí da barra de favoritos e parar de dar CtrlC CtrlV em trechos de entrevistas - lidas pela metade - e tuítes perdidos pela timeline.
Você também não precisa mais visitar o youtube pra ver trechos do debate pra não ficar por fora das acaloradas discussões do twitter, que começam do nada e levam a lugar nenhum. E por falar em twitter, as #hashtag de cunho político, social, crítico ou qualquer coisa do gênero já podem ficar de lado, volte a se preocupar com o que o Felipe Neto postou no belo vlog dele e tá ótimo.

Pois é, você aí do "Serra governa para os ricos"; "A Dilma é terrorista, é a sombra do Lula e o governo do PT é assistencialista (cujo significado foi descoberto depois de uma visitinha no google)"; "Uhu Marina Silva, onda verde!"; "Vou contra a sociedade e voto no Plínio, aquele fofo" já pode começar a se preocupar com seu avatar de natal.

Voltamos daqui quatro anos, com mais uma mobilização do povo brasileiro, lindo e com consciência política.

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